1. Laboratório de Interlocuções com a Ásia (LIA)
Coordenação:
Professoras Monica Muniz de Souza Simas (Literatura Portuguesa)
Ho Yeh Chia (Língua e Cultura Chinesa)
Coordenador Acadêmico:
Sérgio Antunes Pereira (Direito - Língua e Cultura Chinesa)
Coordenadores Executivos:
Hélder Garmes (Literatura Portuguesa e Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa)
Maria Célia-Hernandez (Língua Portuguesa).
O LIA é uma instância interdepartamental vinculada ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e ao Departamento de Letras Orientais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), que reúne professores e pesquisadores da área de Letras, da Linguística, das Artes em suas diversas modalidades, além de áreas afins, como a História, a Filosofia, a Sociologia e a Antropologia, entre outras, com colaboração de pesquisadores e professores de outras universidades brasileiras e internacionais e, ainda, pessoas de notório saber nos campos de investigação propostos, em torno de pesquisas que envolvem, principalmente, os contatos entre Brasil, Portugal e Leste da Ásia.
Campos de Investigação:
- Histórias, Artes e Estudos de linguagens em contato com culturas orientais;
- Orientalismos, sinologias, jesuitismo no oriente;
- O oriente nos estudos literários e estudos (pos)coloniais;
- Estudos da China e de Macau; da Índia e de Goa, e do Japão;
- Relações luso-afro-asiáticas com o Brasil.
Objetivos Gerais:
- Estudar os espaços que se formaram nas rotas do império português, em direção ao oriente;
- Estudar culturas em contato, culturas em espaços multiculturais;
- Sair do localismo em direção a uma perspectiva intercultural e interdisciplinar;
- Pensar e renovar modelos de interação cultural.
Desafios:
Olhar, a partir do Brasil, para a longa tradição que os portugueses formaram na escrita de narrativas de viagens e na confecção das mais diversas interpretações, ficções e percepções acerca do que se convencionou chamar de oriente, já que, desde o século XVI, com os Descobrimentos, imagens da China, da Índia, do Sudeste Asiático e do Japão se espalharam por toda a Europa, tornando o oriente um tópico comum nos discursos da cultura européia e na América, constitui um grande desafio, já que ainda é pouco conhecida a circulação de conhecimentos que se formou nessa rede bem como os modos como as diversas interações ocorreram, entre consensos e dissensos. Espaços como Goa, Macau e Timor, entre outros, passaram a ter relevância ímpar às interfaces culturais de uma geografia que não se dá em continuidade terrestre, mas sim como pontos importantes de rotas marítimas. A partir desses pontos, redes interculturais continentais se formaram. Sair do eurocentrismo é um desafio imenso. Sair do asianismo e dos americanismos também. Tradicionalmente, os diálogos entre especialistas, incluindo os debates acadêmicos, formaram-se dentro de grupos com identidades culturais bem definidos. Hoje, com o crescimento do interesse de pesquisadores por culturas "outras", a interculturalidade deve ser re-examinada à luz de uma revisão de saberes mas também de constituição de uma prática ética dos saberes. O conhecimento de idiomas e de práticas culturais muitas vezes é uma barreira ao diálogo, por isso, a multidisciplinaridade tem sido priorizada nesse grupo de pesquisadores que se reuniram em torno desse desafio.
2. Grupos de Pesquisa
Nome: China Antiga: Literatura e Filosofia (CALF) O grupo tem como objetivo investigar as relações entre filosofia e literatura na China Clássica. Organizamos seminários periódicos reunindo pesquisadores e alunos de diversos departamentos da FFLCH, em especial dos departamentos de Filosofia (DF) e de Letras Orientais (DLO). O grupo busca também estabelecer contato com centros de pesquisa no Brasil e no exterior com a finalidade de organizar eventos, realizar pesquisas conjuntas e promover o intercâmbio de alunos e pesquisadores. |
Nome: Imigração Chinesa ao Brasil |
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